UM LUGAR À VARANDA
REFLETIR A PAISAGEM
É tempo de voltar (a ter Um Lugar) à Varanda. Agora que o calor se afasta, que paisagem ficou? Entre setembro e novembro, a programação cultural regressa às aldeias de Valezim e Loriga para contribuir para essa reflexão.
A rentrée cultural acontece com Desver (Teatro do Vestido/Joana Craveiro), uma performance documental de uma viagem a um país ocupado, e à realidade nessas/dessas fronteiras. Um testemunho pessoal de uma visita à Palestina. Um povo que não pode ser esquecido e que representa o maior genocidio dos nossos tempos.
A terminar setembro, João Rosas apresenta a sua primeira longa-metragem A Vida Luminosa, um exemplo de como dar a volta por cima quando o abismo parece certo. E ainda no cinema, o novo filme de Nanni Moretti O Sol de Inverno passará também pela varanda. Duas histórias de reinvenção, uma portuguesa e outra italiana, em períodos em que a condição humana nos abranda.
Por esta altura, em outubro, no Sabugueiro, a Serra serve de inspiração e dá tempo para que Joãozinho da Costa e Teresa Vaz (Bestiário) explorem caminhos para as suas novas criações. AS ÁGUAS TAMBÉM CHORAM e TUVALU FORA DO TUVALU são as propostas destes artistas que têm estreia marcada em 2026.
Quando os dias já se sentirem pequenos, Angélica Salvi transporta-nos num imaginário musical entre a harpa e o eletrónico, num concerto intimista em pleno património religioso – a bela Igreja Nossa Senhora do Rosário (Valezim).
A fechar a primeira edição de Um Lugar à Varanda, e quando da varanda já só queremos ver um manto branco no cume da montanha, o evento La Nuit du Cirque chega a Loriga com uma programação de espetáculos de circo. É a grande noite do circo, com origem em França, e que aterra na montanha para apresentar dois espetáculos: Rima de Alan Sencades e Alvin Young traz a Roda-Cyr para o centro do palco e Gregarious da companhia Soon Circus, fala-nos sobre a competição entre dois amigos. Ou serão atletas?
A agenda está lançada! Vemo-nos por aí?
Descobre toda a programação no nosso jornal-agenda, Boa-Vai-Ela!
ANO ZERO: (RE)NASCER, HABITAR, (RE)PENSAR,
Tudo tem um principio. Um ano zero que representa o momento em que algo começa. Do vazio surgem perguntas em vez de respostas, e a curiosidade leva-nos a experimentar. Este é o ano zero da programação cultural que a Produção d’Fusão se propõe a lançar entre Valezim e Loriga.
Partimos da Varanda: um espaço pequeno, suspenso entre a intimidade da casa e a vastidão do mundo exterior. Deste ponto de vista, a perspetiva muda. Já não estamos cercados pelas paredes, mas abertos à vista panorâmica dos seus arredores. Ampliemos/afastemos agora a visão. A serra, uma casa, rodeada de janelas e varandas. Aqui, duas varandas naturais se elevam: entre Valezim e Loriga abraçamos o risco e a incerteza e lançamos um convite à experimentação, onde o erro é bem-vindo e a exploração essencial. Trata-se de um tempo de abertura e um exercício de olhar o território e a comunidade com olhos renovados — sem pressa de ir, mas com vontade de percorrer e admirar.
Num território acostumado a ver partir, queremos fazer chegar. Inverter o ciclo e construir um futuro (de proximidade). Para isso, juntámos forças com a Fundação Cardoso de Moura, os Baldios de Loriga, a Junta de Freguesia de Valezim e vários outros parceiros locais. E ao longo dos próximos meses, em formato quinzenal, apresentaremos espetáculos de teatro, dança, música e sessões de cinema.
E das aldeias faremos um centro cultural.
Programação Maio – Julho já disponível.
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UM LUGAR À VARANDA
REFLETIR A PAISAGEM
É tempo de voltar (a ter Um Lugar) à Varanda. Agora que o calor se afasta, que paisagem ficou? Entre setembro e novembro, a programação cultural regressa às aldeias de Valezim e Loriga para contribuir para essa reflexão.
A rentrée cultural acontece com Desver (Teatro do Vestido/Joana Craveiro), uma performance documental de uma viagem a um país ocupado, e à realidade nessas/dessas fronteiras. Um testemunho pessoal de uma visita à Palestina. Um povo que não pode ser esquecido e que representa o maior genocidio dos nossos tempos.
A terminar setembro, João Rosas apresenta a sua primeira longa-metragem A Vida Luminosa, um exemplo de como dar a volta por cima quando o abismo parece certo. E ainda no cinema, o novo filme de Nanni Moretti O Sol de Inverno passará também pela varanda. Duas histórias de reinvenção, uma portuguesa e outra italiana, em períodos em que a condição humana nos abranda.
Por esta altura, em outubro, no Sabugueiro, a Serra serve de inspiração e dá tempo para que Joãozinho da Costa e Teresa Vaz (Bestiário) explorem caminhos para as suas novas criações. AS ÁGUAS TAMBÉM CHORAM e TUVALU FORA DO TUVALU são as propostas destes artistas que têm estreia marcada em 2026.
Quando os dias já se sentirem pequenos, Angélica Salvi transporta-nos num imaginário musical entre a harpa e o eletrónico, num concerto intimista em pleno património religioso – a bela Igreja Nossa Senhora do Rosário (Valezim).
A fechar a primeira edição de Um Lugar à Varanda, e quando da varanda já só queremos ver um manto branco no cume da montanha, o evento La Nuit du Cirque chega a Loriga com uma programação de espetáculos de circo. É a grande noite do circo, com origem em França, e que aterra na montanha para apresentar dois espetáculos: Rima de Alan Sencades e Alvin Young traz a Roda-Cyr para o centro do palco e Gregarious da companhia Soon Circus, fala-nos sobre a competição entre dois amigos. Ou serão atletas?
A agenda está lançada! Vemo-nos por aí?
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ANO ZERO: (RE)NASCER, HABITAR, (RE)PENSAR,
Tudo tem um principio. Um ano zero que representa o momento em que algo começa. Do vazio surgem perguntas em vez de respostas, e a curiosidade leva-nos a experimentar. Este é o ano zero da programação cultural que a Produção d’Fusão se propõe a lançar entre Valezim e Loriga.
Partimos da Varanda: um espaço pequeno, suspenso entre a intimidade da casa e a vastidão do mundo exterior. Deste ponto de vista, a perspetiva muda. Já não estamos cercados pelas paredes, mas abertos à vista panorâmica dos seus arredores. Ampliemos/afastemos agora a visão. A serra, uma casa, rodeada de janelas e varandas. Aqui, duas varandas naturais se elevam: entre Valezim e Loriga abraçamos o risco e a incerteza e lançamos um convite à experimentação, onde o erro é bem-vindo e a exploração essencial. Trata-se de um tempo de abertura e um exercício de olhar o território e a comunidade com olhos renovados — sem pressa de ir, mas com vontade de percorrer e admirar.
Num território acostumado a ver partir, queremos fazer chegar. Inverter o ciclo e construir um futuro (de proximidade). Para isso, juntámos forças com a Fundação Cardoso de Moura, os Baldios de Loriga, a Junta de Freguesia de Valezim e vários outros parceiros locais. E ao longo dos próximos meses, em formato quinzenal, apresentaremos espetáculos de teatro, dança, música e sessões de cinema.
E das aldeias faremos um centro cultural.
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