FORA DA NORMA, com direção artística Diana Niepce e coordenação da Produção d’Fusão, surge na continuidade do trabalho desenvolvido com artistas com Deficiência e na diversificação de corpos no setor cultural. Consiste numa formação para duas pessoas por projeto, cada uma com residências artísticas, que procura revolucionar a visão intersubjetiva do corpo não normativo, através de objetos artísticos experimentais na área das artes performativas. Aproxima artistas com Deficiência de criadores profissionais no sentido de potenciar a visão do trabalho autoral da criação. Inclui uma semana de formação (teoria de artes e deficiência, práticas somáticas, dança, teatro, som, luz) com artistas das várias áreas e quatro semanas de residência artística com uma apresentação pública. Fora da Norma permite um encontro experimental em que se propõe o questionamento da norma e em simultâneo se desmistifica o corpo fora da norma. Um lugar onde os artistas têm acesso a novas relações com a criação artística.
Ficha Técnica
Direção Artística Diana Niepce
Casa de Produção Produção d’Fusão
Coprodução Câmara Municipal de Lisboa | Biblioteca de Marvila e Cineteatro Louletano
Apoio Direção Geral das Artes | Ministério da Cultura
Acredito que o artista que contesta a norma evoca através da sua simples presença um lugar único que me afasta da minha própria história. Ainda estamos à procura de representatividade no setor. Não queremos continuar a ser invalidados: figuras de pena, representados sob um padrão, humanos inferiores no mundo performativo, presos à norma que dita eficiência e enfatiza o contraste da norma do fora da norma. Aqui não há exploração, há experiência e experimentalismo, que não devem ser dissociados da força e voz que contribui para a mudança que o mundo precisa para reformular a linguagem capacitista implícita no modelo neoliberal das artes. Propagar assunções erradas do corpo fora da norma aproxima-nos dos conceitos de arte vítima, observar um herói, a falácia do inspiracil. Aqui urge um novo lugar.
Diana Niepce
Lisboa: 3 e 4 de fevereiro é apresentado o resultado performativo do trabalho realizado pela dupla Cláudia Jardim e Inês Coias e nos dias 10 e 11 de fevereiro o resultado da dupla Joana Gomes e Silvana Ivaldi
Loulé: 13 de julho é apresentado o resultado performativo da colaboração entre as artistas Inês Gonçalves e Melanie M. des Agnes
FORA DA NORMA, com direção artística Diana Niepce e coordenação da Produção d’Fusão, surge na continuidade do trabalho desenvolvido com artistas com Deficiência e na diversificação de corpos no setor cultural. Consiste numa formação para duas pessoas por projeto, cada uma com residências artísticas, que procura revolucionar a visão intersubjetiva do corpo não normativo, através de objetos artísticos experimentais na área das artes performativas. Aproxima artistas com Deficiência de criadores profissionais no sentido de potenciar a visão do trabalho autoral da criação. Inclui uma semana de formação (teoria de artes e deficiência, práticas somáticas, dança, teatro, som, luz) com artistas das várias áreas e quatro semanas de residência artística com uma apresentação pública. Fora da Norma permite um encontro experimental em que se propõe o questionamento da norma e em simultâneo se desmistifica o corpo fora da norma. Um lugar onde os artistas têm acesso a novas relações com a criação artística.
Ficha Técnica
Direção Artística Diana Niepce
Casa de Produção Produção d’Fusão
Coprodução Câmara Municipal de Lisboa | Biblioteca de Marvila e Cineteatro Louletano
Apoio Direção Geral das Artes | Ministério da Cultura
Acredito que o artista que contesta a norma evoca através da sua simples presença um lugar único que me afasta da minha própria história. Ainda estamos à procura de representatividade no setor. Não queremos continuar a ser invalidados: figuras de pena, representados sob um padrão, humanos inferiores no mundo performativo, presos à norma que dita eficiência e enfatiza o contraste da norma do fora da norma. Aqui não há exploração, há experiência e experimentalismo, que não devem ser dissociados da força e voz que contribui para a mudança que o mundo precisa para reformular a linguagem capacitista implícita no modelo neoliberal das artes. Propagar assunções erradas do corpo fora da norma aproxima-nos dos conceitos de arte vítima, observar um herói, a falácia do inspiracil. Aqui urge um novo lugar.
Diana Niepce
Lisboa: 3 e 4 de fevereiro é apresentado o resultado performativo do trabalho realizado pela dupla Cláudia Jardim e Inês Coias e nos dias 10 e 11 de fevereiro o resultado da dupla Joana Gomes e Silvana Ivaldi
Loulé: 13 de julho é apresentado o resultado performativo da colaboração entre as artistas Inês Gonçalves e Melanie M. des Agnes