É um espetáculo que conta a história de Kinski, um ator problemático e sem emprego que se vê na circunstância de ter de vender dentes de vampiro para sobreviver. Numa demonstração do potencial deste produto através da encenação de Nosferatu, Kinski acaba transformado num rato como forma de protesto e empesta toda a cidade.

Quando o medo de ter de renunciar à sua esfera privada e íntima cede à necessidade de se exibir sem vergonha: KINSKI é o nome de uma personagem para ser libertada no espaço público num contexto de itinerância ou Walking Art Performance. A transfiguração extrema do corpo de Rui Paixão num Rato alimenta o caos, a desordem e o absurdo inusitado no espaço através de improvisação e interação com o espectador apanhado desprevenido que assiste a um conjunto de intervenções artísticas que misturam as artes visuais, o teatro físico e o palhaço.