#3

We have reached the third edition of Ocupar a Velga.

It is time to meet again in the streets, squares and velgas of the village.

This late summer reveals the urgency of the days we are living, while the world unfolds in a multitude of moral and armed conflicts that we cannot ignore. In this edition, guided by The Present Time we look around and travel from the Algarve to Gaza, with many stops along the way. This is also a year of celebration! It marks 50 years since April 25th, a day that brought to the country freedom, knowledge, ambition, changes and challenges.

From Valezim, we seek to explore a perspective that is both global and attentive—global in its spread, attentive in its locality. Between Democracy, Love and Freedoms, there will be much to see in a program that invites reflection and dialogue, designed for different audiences and that brings together renowned names with emerging talents from the national artistic scene. This year for the first time we welcome international companies and artists and, with a desire to build bridges, we also reach the neighboring Sazes da Beira, which lends us its velga for the start of this edition.

Over nine days of occupation with theater companies, circus acts, musicians, performance artists and urban art, along with film screenings and other participatory activities, there will be space for gastronomic and sensory experiences that challenge the senses and room for reflection, dialogue and participation.

The world has moved forward and is now facing new questions and challenges, which are reflected in this year’s program. Among the performances and activities there is no shortage of nature and mountains to enjoy, for these villages themselves are an invitation to slow down and re-connect.

Relax, there is much to see!
Filipe, Patrícia, and Sandra

Free Entrance

PROGRAM

Circo

Classificação etária: M/3
Duração: 45 min

Detetives sem grandes capacidades de investigação utilizam uma miríade de habilidades numa transição contínua de um absurdo para o outro. Duas gabardinas, uma flecha, um cavalo, tango em suspensão capilar, muitos acidentes, malabarismo e uma piñata.

Do princípio ao fim, “INKOGNITO” faz-nos participar nos seus jogos camuflados, com os quais não saberemos se devemos suster a respiração ou rir.

 

FICHA TÉCNICA

intérpretes Estefania Flores / Jannick Lüthi olhar externo Caroline Dream, Roi Borallas figurinos / cenografia Nina Gonzales vídeos e fotografia Caterina Angeloni, Agustin Hurtado, Txus Garcia ideia original CIA. Express co produções CIRCADA, PALMA del Rio Fair com a colaboração de cronopis, ateneu 9b

Mó, pouso, rodízio, tramelo, tremonha e alqueire. O que são?

No Ocupar a Velga, há tempo para descobrir as profissões antigas da aldeia. Este ano, à conversa com duas moleiras de Valezim, descobrem-se os segredos dos moinhos de água e de como funciona o processo que antecede a feitura do pão: do milho à farinha.

Atividade dinamizada pela Associação Vallecinus

Ponto de Encontro: Ponte Medieval junto aos moinhos de Valezim

Que espaço há para os sentidos? Quanta atenção lhes damos? Se condicionarmos um, os outros ficam mais apurados?

Posto isto, jantamos? Haverá três entradas, duas sopas, dois pratos principais, duas sobremesas e bebidas a acompanhar. A ementa é surpresa, mas é carinhosamente servida por Joana Gomes, bailarina.

Para este jantar às escuras, que acontece mesmo às escuras, a roupa não importa. Importa sim, fazer inscrição até dia 1 de Agosto, com indicação sobre alergias ou intolerância alimentares

Inscrição obrigatória com a organização ou para ocuparavelga@gmail.com.

Valor por jantar 30€.
Lotação muito limitada.

Para a inscrição é necessário:
– indicar eventuais alergias ou restrições alimentares
– enviar comprovativo de pagamento por email aquando inscrição ou por mbway para o número 934156887 (escrever nome da inscrição na mensagem).

Atividade para desocupar a mente.

Yoga rima com bem estar. Para começar bem a semana, Joana Gomes, bailarina, guia-nos por exercícios respiratórios, para relaxar e promover o equilíbrio físico, mental e emocional.

Natália Correia construiu, no seu livro “a madona”, um ícone feminista profano, que expõe, contrariando a virtude feminista própria das condições sociais do seu tempo. Esta mulher, que habita dois mundos, o rural e o urbano, é menos Madona (“Nossa Senhora”) do que Madonna (a estrela pop. Nesta sessão de leitura, cruzaremos a narrativa de Branca (a madona de Natália Correia), com o simbolismo feminista de Madonna e a sua oposição ao ideal feminino religioso.

Uma das obras mais célebres de Natália Correia, para desmistificar com Maria Beatriz Seabra. Assessora no Tribunal Constitucional e Professora na Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa, faz das palavras o centro da sua vida. Escreve especialmente sobre Direito, mas publicou um livro de Poesia.

Vale-zim, Vale-som é uma performance-instalação que explora a aldeia de Valezim, percorrendo os seus espaços, as impressões que ficam a quem acabou de chegar e as memórias de quem conhece estes lugares como a palma da sua mão. O seu fio condutor será o som, que nos permite levantar um conjunto de questões – o que nos diz a paisagem sonora sobre os lugares que percorremos? Porque nos focamos em determinados sons e de outros quase não nos apercebemos? Que sons queremos manter “vivos” e porquê?

Esta instalação abre no dia 6 às 18:30 e pode ser visitada até dia 11, entre as 18:00 e as 20:00


Ficha Artística e Técnica

Beatriz Costa
, violino e criação

Mariana Vieira
, electrónica e criação

Projecto DME,
produção

Classificação etária: M/6
Duração: 40 min

Vale-zim, Vale-som é uma performance-instalação que explora a aldeia de Valezim, percorrendo os seus espaços, as impressões que ficam a quem acabou de chegar e as memórias de quem conhece estes lugares como a palma da sua mão. O seu fio condutor será o som, que nos permite levantar um conjunto de questões – o que nos diz a paisagem sonora sobre os lugares que percorremos? Porque nos focamos em determinados sons e de outros quase não nos apercebemos? Que sons queremos manter “vivos” e porquê?

Esta atividade decorre em dois momentos:

– Instalação – Abertura no dia 6 às 18:30 | pode ser visitada até dia 11, entre as 18:00 e as 20:00

– Performance – Concerto dia 6 às 21:30 por Beatriz Costa, violino e Mariana Vieira, electrónica


Ficha Artística e Técnica
Beatriz Costa, violino e criação
Mariana Vieira, electrónica e criação
Projecto DME, produção

Atividade para desocupar a mente.

Seguindo a tradição e filosofia milenar, Cristina Romano guia esta sessão de yoga através de ásanas (posturas psico-físicas), pranayamas (exercícios respiratórios), e yoganidra (relaxamento). Para promover a reconexão com o corpo, bem-estar e saúde.

Atividade dinamizada pela Associação Vallecinus

Teatro

Classificação etária: M/12
Duração: 100 min

“Num dia improvável mas muito possível ou mesmo inevitável, toda a gente decidirá não sair de casa. O mundo parará e fará greve a si próprio. Nesse dia, haverá tempo para pensar, para respirar, para chorar copiosamente por todas as atrocidades cometidas só por excesso de adrenalina, testosterona, estupidez ou maligna estratégia geopolítica. Depois, e só mesmo para quem pode, alguns farão uma sesta. Outra tanta gente tomará um banho. Muitos e muitas serão os e as que limparão o ranho à camisola e ajeitarão a pouca roupa que trazem no corpo. Voltamos a sair. Daremos o braço a um próximo, a uma vizinha, a um desconhecido, a uma mãe, a uma filha. Sem nenhuma outra razão aparente que não um “estava a ver que nunca mais!”, desceremos todas as avenidas e chegaremos a esta praça. A praça que é uma escola, que é uma troca, que é o lugar para todas as classes e para todas as possibilidades. Trocaremos impressões. Trocaremos acepipes. Trocaremos propostas para os próximos 50 anos de abril. Ocuparemos as ruas, que é tudo o que precisamos para as transformar. E sem nos darmos conta, de longe chegar-nos-á aquele som dos passos arrastados na gravilha, aquele ritmo moreno que toda a gente conhece. O passo faz-se compasso, o Cante desfaz-se em manifestação. A manifestação desarruma-se em marcha. A marcha dissolve-se no ar mas não se desvanece. A sua vibração mantém-se no ar e nas ruas e volta a lançar na música o mote! A noite cairá.

Convocamos a vossa presença com o pôr do sol, para um primeiro minuto do vosso silêncio enquanto respiramos esta ideia memorável de uma revolução precedida de uma greve do mundo.

O Amanhã é inevitável e começará.”, Patrícia Portela

FICHA TÉCNICA

interpretação Ana Rocha, Beatriz Teodósio, Célia Fechas, David Costa, Diogo Dória, Elsa Bruxelas, Fred Botta, João Grosso, Miguel Abras, Miguel Baltazar, Mónica Coteriano, Sara Alexandra, Vânia Rovisco bancas de mercado e adereços João Gonçalves, Patrícia Portela figurinos Fred Botta, Patrícia Portela (direção), cocriação coletiva com o elenco
composição musical e ambiente sonoro Miguel Abras movimento Vânia Rovisco
ambiente luminoso Zé Rui direção musical Maria Repas direção Coro Menor, apoio e flauta Elsa Bruxelas direção técnica Bee Barros, Miguel Abras execução bancas de mercado Manuel Lobão assistência de encenação Sara Alexandra edição/revisão de texto Isabel Garcez design gráfico MULTA pudim das madrugadas Davide Cunha/Confeitaria Nacional bolacha da revolta com salicórnia Confeitaria Maria da Apresentação da Cruz e Herdeiros alfinete escaramocho Bruno da Rocha a partir de desenho de MULTA direção de produção Rota Clandestina Renzo Barsotti
apoio pré-produção Sandra Oliveira direção de produção PRADO Nuno Eusébio produção executiva PRADO Sara Alexandra produção PRADO coprodução Teatro Nacional D. Maria II, Teatro Aveirense e Rota Clandestina parceria Abril Abriu Comissão Comemorativa dos 50 anos do 25 de Abril, Câmara Municipal de Lisboa, EGEAC, Junta de Freguesia de Santa Maria Maior apoio à residência artística DuplaCena apoios Câmara Municipal de Lisboa e EGEAC, Câmara Municipal de Oeiras, Confeitaria Nacional, OMA – Oficina de Música de Aveiro, Confeitaria Maria da Apresentação da Cruz e Herdeiros, Tricot’Aveiro, Tricot de Oeiras, Sal Riamar
agradecimentos Kellzo, Patrícia Costa, Mariana Brandão, Zé Tó Rodrigues, Rita Quintela, Joana Gama, Cecília Folgado, Nuno Martins, Paula Nunes, Helder Nelson, Cláudia Jardim

A Prado tem o apoio regular da Câmara Municipal de Oeiras.

Teatro/dança

duração: 45 min
classificação etária: +16

A história é uma ferramenta para acessar diferentes dimensões que, ao serem expostas ao olhar do espectador, revelam uma nova forma de entender a situação atual.
O que Bernardo Chatillon faz é desmantelar e abrir uma história de um ponto de vista performativo. “Eu sou ao ser observado e invadido pelo que está na sala e a minha presença torna-se um ponto de acesso à composição e improvisação, alicerçado numa dança pós texto.”
A sua metodologia de torcer e transformar experiências concretas por meio da narrativa permite-lhe lançar uma linha no desconhecido para manifestar o que já cá está.

Conceito e coreografia Bernardo Chatillon Consultoria Fernanda Eugénio Direção de produção Cláudia Teixeira Apoio à criação Fundação GDA Residências de Criação Trust Collective, Citemor – Festival de Montemor -o- Velho, O Espaço do Tempo

Nesta edição abrimos espaço para vários diálogos e abrimos diálogo com vários espaços. É a rua que nos serve de palco e a ela dedicamos bastante detalhe para a seleção de cada proposta. Podíamos ter partido das Teorias de Transformação Estrutural da Esfera Pública de Habermas, onde este argumenta que a esfera pública (e por conseguinte os espaços públicos) é essencial para a democracia. Mas preferimos saber o que pensa quem com ela hoje trabalha, quem nela produz e se inspira. Desta vez, juntamos as cadeiras, o copinho de água e a visão de três especialistas em ações no espaço público: Lara Seixo Rodrigues, criadora e promotora de diversos projetos de arte urbana vem partilhar connosco um pouco da sua visão e do Wool festival que idealizou na Covilhã e vai já na 11ª edição; Rui Fonte, o responsável pela Fundação Lapa do Lobo, e pela transformação cultural ocorrida na (sua) aldeia e Mário Branquinho, um conhecedor-maior do território, fundador do CINE-ECO e atual diretor do Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha.

Desafiando-se à criação de uma performance autobiográfica em colaboração com pessoas sensíveis, Be celebra o re.nascimento da sua identidade queer enquanto pessoa lésbica e de género fluído, mapeando memórias que invocam a necessidade de imobilizar o corpo e de descobrir a sua voz para traduzir aquilo que não é tangível ao olhar e refletindo sobre o desconforto enquanto manifestação daquilo que herdamos íntima e socialmente.

PERCEBES

Com o mar e um Algarve urbano como pano de fundo, seguimos um ciclo completo da vida de um molusco especial chamado PERCEBES. No percurso da sua formação até ao prato, cruzamos diferentes contextos que nos permitem compreender melhor esta região e aqueles que nela habitam.

FICHA TÉCNICA

2024, Portugal, FranceANI | Curta-metragem de animação – 11′30″

Realizador Alexandra Ramires (Xá), Laura Gonçalves Produtor David Doutel, Vasco Sá, BAP – ANIMATION STUDIOS Edwina Liard, Nidia Santiago, IKKI FILMS Argumento Alexandra Ramires (Xá), Laura Gonçalves, Regina Guimarães Música Nicolas Tricot Som Bernardo Bento Animação Inês Teixeira, Joana Teixeira, Leonor Pacheco, Laura Equi, Carolina Bonzinho Técnicas de Animação Animação 2D Língua Original Português Com legendas em Inglês

GAZA, MEU AMOR


Gaza, hoje. Issa, um pescador de 60 anos nutre uma paixão secreta por Siham, uma mulher que trabalha como costureira no mercado. Finalmente determinado a pedir a sua mão em casamento, Issa descobre uma antiga estátua de Apollo nas suas redes de pesca, que decide esconder em casa. Quando o Hamas descobre a existência deste tesouro misterioso, os problemas começam a suceder-se. Conseguirá Issa declarar o seu amor por Siham?

Nota sobre os realizadores

Tarzan & Arab Nasser

Os gémeos Tarzan e Arab Nasser nasceram em Gaza, na Palestina, em 1988. Foi na Faculdade de Belas Artes na Universidade de Al-Aqsa, onde estudaram, que se apaixonaram pelo Cinema e pela Pintura. Para além do último filme, “Gaza, Meu Amor”, em 2013, a dupla realizou a curta-metragem “Condom Lead”, exibida na Selecção Oficial do Festival de Cannes. Em 2014, realizaram a primeira longa-metragem, “Dégradé”, que teve a sua estreia mundial na Semana da Crítica do Festival de Cannes de 2015, tendo depois sido seleccionada pelo Festival de Toronto e sido vendida para uma dúzia de territórios mundialmente.

FICHA TÉCNICA

França, Alemanha, Portugal, Palestina, Qatar, Ficção, 85 minutos

Realizado por Tarzan e Arab Nasser Produzido por Rani Massalha e Marie Legrand (Les Films du Tambour), Michael Eckelt (Riva Filmproduktion) Co-produzido Pandora de Cunha Telles e Pablo Iraola (Ukbar Filmes), Rashid Abdelhamid (Made in Palestine Pro-ject), Khaled Haddad (Jordan Pioneers), ZDF/Das Kleine Fernsehspiel em colaboração com a Arte Vendas Internacionais Versatile com o apoio de Eurimages, Centre national du cinéma et de l’image animée, Aide aux cinémas du monde – CNC – Institut Français, Filmförderungsanstalt, Filmförderung Hamburg Schleswig-Holstein, Instituto do Cinema e do Audiovisual, Doha Film Institute, RTP – Rádio e Televisão de Portugal História Original Tarzan e Arab Nasser Argumento Tarzan e Arab Nasser, em colaboração com Fadette Drouard Com Salim Daw, Hiam Abbass, Maisa Abd Elhadi, George Iskandar, Manal Awad, Hitham Al Omari Director de Fotografia Christophe Graillot Som Tim Stephan, Roland Vajs, Pedro Gois Design de Produção Tarzan e Arab Nasser Guarda-Roupa Hamada Atallah Montagem Véronique Lange Música Andre Mathias 1.º Assistente de Realização Vincent Canaple Produtores Delegados: Philippe Gautier, Christian Vennefrohne Falado em árabe com legendas em português

 

SESSÃO DE CINEMA COORGANIZADA COM ASSOCIAÇÃO ARTE E IMAGEM DE SEIA

Atividade para desocupar a mente.

Meditação simples, acessível a qualquer pessoa interessada na experiencia. Técnicas de auto massagem para estimular os canais (meridianos) e de respiração consciente com algumas técnicas básicas de Pranayama (respiração yoguica). Tem como benefícios aprender a relaxar o corpo e a mente, respirar com consciência, conectar com o momento presente e soltar as preocupações.

Valérie Gaillard tem origem suiço-francesa e é uma terapeuta internacional, que, há mais de duas décadas, se dedica a partilhar métodos de bem-estar naturais. Recentemente, apaixonou-se pela aldeia de Travancinha, para onde mudou a sua residência.

Atividade dinamizada pela Associação Vallecinus

Conversa-debate a duas gerações, uma nascida em ditadura e outra em democracia. Entre as recordações e liberdades do passado e as conquistas que transformaram o presente, quais as ideias para o futuro? A democracia é frágil e a História uma grande ferramenta para nunca nos esquecermos disso.

Atividade dinamizada pela Associação Vallecinus

Patrícia Mariano (n.1988) é uma pintora portuguesa cuja arte, pode ser encontrada em diversas galerias e murais.

É uma artista autodidata com formação académica em arquitetura e jornalismo, e com oito anos de uma carreira em publicidade enquanto creative copywriter. Foi apenas rem 2017 que Patrícia decidiu seguir a carreira de pintora de forma profissional e, desde então, o seu percurso inclui múltiplas exposições individuais e colectivas, bem como diversas intervenções de arte urbana.

O corpo de obra de Patrícia Mariano situa-se algures entre a realidade e os sonhos, e pode ser descrito como poesia surreal em formato visual. As suas composições figurativas, imbuídas de imagens melancólicas e metafóricas, permitem-lhe criar um universo e atmosfera únicos, onde o uso do simbolismo se tornou a sua identidade artística.

Patrícia Mariano traz-nos um mural sobre liberdade e igualdade de género que estará a pintar na aldeia. Os gaios, aves típicas da região, são o mote para Gaia. E, com isto, Valezim ganha novos habitantes. No dia 10, mostra-nos o resultado.

Música
Classificação etária: M/6

Leo Middea, nascido em 1995 no Rio de Janeiro, é um artista brasileiro a viver em Portugal há 7 anos e que tem feito história na música. Destacou na última edição do Festival da Canção, tornando-se o primeiro artista brasileiro a chegar à final do evento com a canção “Doce Mistério”, Leo Middea alcançou o segundo lugar da competição.

Leo Middea tem uma carreira musical impressionante, tendo começado a sua jornada musical em Buenos Aires aos 18 anos onde deu cerca de 23 concertos pelo país em 2015. Desde então, lançou vários álbuns, incluindo “Dois” (2014), “A Dança do Mundo” (2016), “Vicentina” (2020), “Beleza Isolar” (2020) e “Gente” (2023).

Em 2023, Leo fez 65 concertos em 8 países diferentes e 3 continentes. O seu quinto álbum, “Gente”, que contou com a participação especial de Mallu Magalhães em “Borboleta Efeito” e de Curandeira e Béesau, atingiu 1 milhão de streamings um mês após seu lançamento.

Leo Middea é conhecido pelas suas performances encantadoras, seja solo ou em formato de banda, de voz doce e canções, influenciadas pela MPB o músico põem sempre as plateias por onde passa a cantar em uníssono.

Leo Middea recebeu o Prémio Embaixadores na categoria Música, no passado mês de maio, um reconhecimento pelo seu papel ativo e incansável na promoção da cultura portuguesa e brasileira pela Europa. Neste mesmo mês, lançou igualmente novo single nas plataformas digitais: “Mãe”, numa versão ao vivo gravada no Bang Venue em Torres Vedras, onde Leo é acompanhado ao teclado por Giovanni Barbieri.

Atividade para desocupar a mente

Percurso: Praça da Igreja, Caminho dos namorados, alto de Sazes, Canada / EN338 (Est. Serra), Tapada Nova, Praça da Igreja

8km | Dificuldade Moderada | 3h de duração

Performance

Duração: 35 minutos
Classificação Etária: > 6 anos
 

Coin Operated surge no percurso artístico de Jonas&Lander no seguimento do convite da BoCA – Biennial of Contemporary Arts. Neste convite, a dupla foi instigada a desenvolver as suas práticas num contexto museológico, podendo alastrar o seu interesse para o domínio da escultura, vídeo, música, etc.

Surge então o híbrido Coin Operated, uma instalação-performance direcionada para espaços não convencionais, onde o diálogo com o público é direto e a continuidade da performance depende das dinâmicas desse mesmo diálogo. A mutação entre instalação e performance ocorre através do público que é convidado a introduzir moedas de 1€ na ranhura de dois cavalos onde Jonas e Lander estão sentados numa imobilidade asfixiante. A partir desse momento, em que se dá a conexão entre cavalo e moeda, a instalação termina para dar lugar à performance. Com esta obra, Jonas&Lander pretendem uma nova aproximação ao espetador, em que o mesmo passa a ter um papel ativo na consequência e dinâmica da ação, celebrando-se um diálogo inesperado a cada apresentação.

Direção Artística, Coreografia e Interpretação Jonas Lopes e Lander Patrick Apoio Técnico Joana Mário Sonoplastia Lander Patrick Figurinos Jonas Lopes Direção de Produção (2019-2022) Patrícia Soares Casa de Produção Sinistra Associação Cultural Direção de Produção e Difusão Inês Le Gué Gestão Administrativa e Financeira Patrícia Duarte Produção Executiva Margarida Silva Coprodução BoCA – Biennial of Contemporary Arts Apoio a Residência Artística O Espaço do Tempo, Museu dos Coches

Oficina de artes performativas / Duração: 2h30 por dia
Crianças: dos 6 aos 13

Ocupamo-nos com o que há de melhor, nós mesmos, as nossas memórias, os nossos sonhos, as nossas ideias. O que somos nós quando estamos no meio de tantos outros? Uma dança, um desfile, um carnaval de palavras. Um laboratório de teatro contemporâneo que explora o que ainda não se consegue dizer. Bernardo Chatillon regressa ao Ocupar a Velga para a segunda parte de miniLAB, depois de uma primeira experiência na última edição.

Inscrição obrigatória através de ocuparavelga@gmail.com

#3

We have reached the third edition of Ocupar a Velga.

It is time to meet again in the streets, squares and velgas of the village.

This late summer reveals the urgency of the days we are living, while the world unfolds in a multitude of moral and armed conflicts that we cannot ignore. In this edition, guided by The Present Time we look around and travel from the Algarve to Gaza, with many stops along the way. This is also a year of celebration! It marks 50 years since April 25th, a day that brought to the country freedom, knowledge, ambition, changes and challenges.

From Valezim, we seek to explore a perspective that is both global and attentive—global in its spread, attentive in its locality. Between Democracy, Love and Freedoms, there will be much to see in a program that invites reflection and dialogue, designed for different audiences and that brings together renowned names with emerging talents from the national artistic scene. This year for the first time we welcome international companies and artists and, with a desire to build bridges, we also reach the neighboring Sazes da Beira, which lends us its velga for the start of this edition.

Over nine days of occupation with theater companies, circus acts, musicians, performance artists and urban art, along with film screenings and other participatory activities, there will be space for gastronomic and sensory experiences that challenge the senses and room for reflection, dialogue and participation.

The world has moved forward and is now facing new questions and challenges, which are reflected in this year’s program. Among the performances and activities there is no shortage of nature and mountains to enjoy, for these villages themselves are an invitation to slow down and re-connect.

Relax, there is much to see!
Filipe, Patrícia, and Sandra

Free Entrance

Program

 

Circo
Classificação etária: M/3
Duração: 45 min

Detetives sem grandes capacidades de investigação utilizam uma miríade de habilidades numa transição contínua de um absurdo para o outro. Duas gabardinas, uma flecha, um cavalo, tango em suspensão capilar, muitos acidentes, malabarismo e uma piñata.

Do princípio ao fim, “INKOGNITO” faz-nos participar nos seus jogos camuflados, com os quais não saberemos se devemos suster a respiração ou rir.

FICHA TÉCNICA

intérpretes Estefania Flores / Jannick Lüthi olhar externo Caroline Dream, Roi Borallas figurinos / cenografia Nina Gonzales vídeos e fotografia Caterina Angeloni, Agustin Hurtado, Txus Garcia ideia original CIA. Express co-produções CIRCADA, PALMA del Rio Fair com a colaboração de cronopis, ateneu 9b

Mó, pouso, rodízio, tramelo, tremonha e alqueire. O que são?

No Ocupar a Velga, há tempo para descobrir as profissões antigas da aldeia. Este ano, à conversa com duas moleiras de Valezim, descobrem-se os segredos dos moinhos de água e de como funciona o processo que antecede a feitura do pão: do milho à farinha.

Atividade dinamizada pela Associação Vallecinus

Atividade para desocupar a mente.

Yoga rima com bem estar. Para começar bem a semana, Joana Gomes, bailarina, guia-nos por exercícios respiratórios, para relaxar e promover o equilíbrio físico, mental e emocional.

Teatro/dança

duração: 45 min

classificação etária: +16

A história é uma ferramenta para acessar diferentes dimensões que, ao serem expostas ao olhar do espectador, revelam uma nova forma de entender a situação atual.

O que Bernardo Chatillon faz é desmantelar e abrir uma história de um ponto de vista performativo. “Eu sou ao ser observado e invadido pelo que está na sala e a minha presença torna-se um ponto de acesso à composição e improvisação, alicerçado numa dança pós texto.”

A sua metodologia de torcer e transformar experiências concretas por meio da narrativa permite-lhe lançar uma linha no desconhecido para manifestar o que já cá está.

Conceito e coreografia Bernardo Chatillon Consultoria Fernanda Eugénio Direção de produção Cláudia Teixeira Apoio à criação Fundação GDA Residências de Criação Trust Collective, Citemor – Festival de Montemor -o- Velho, O Espaço do Tempo

Atividade para desocupar a mente.

Meditação simples, acessível a qualquer pessoa interessada na experiencia. Técnicas de auto massagem para estimular os canais (meridianos) e de respiração consciente com algumas técnicas básicas de Pranayama (respiração yoguica). Tem como benefícios aprender a relaxar o corpo e a mente, respirar com consciência, conectar com o momento presente e soltar as preocupações.

Valérie Gaillard tem origem suiço-francesa e é uma terapeuta internacional, que, há mais de duas décadas, se dedica a partilhar métodos de bem-estar naturais. Recentemente, apaixonou-se pela aldeia de Travancinha, para onde mudou a sua residência.

Atividade dinamizada pela Associação Vallecinus

Percurso: Praça da Igreja, Caminho dos namorados, alto de Sazes, Canada / EN338 (Est. Sera), Tapada Nova, Praça da Igreja

Dificuldade Moderada – 3h de duração

8km

Atividade dinamizada pela Associação Vallecinnus

Desafiando-se à criação de uma performance autobiográfica em colaboração com pessoas sensíveis, Be celebra o re.nascimento da sua identidade queer enquanto pessoa lésbica e de género fluído, mapeando memórias que invocam a necessidade de imobilizar o corpo e de descobrir a sua voz para traduzir aquilo que não é tangível ao olhar e refletindo sobre o desconforto enquanto manifestação daquilo que herdamos íntima e socialmente.

Atividade para desocupar a mente.

Seguindo a tradição e filosofia milenar, Cristina Romano guia esta sessão de yoga através de ásanas (posturas psico-físicas), pranayamas (exercícios respiratórios), e yoganidra (relaxamento). Para promover a reconexão com o corpo, bem-estar e saúde.

Atividade dinamizada pela Associação Vallecinus

Vale-zim, Vale-som é uma performance-instalação que explora a aldeia de Valezim, percorrendo os seus espaços, as impressões que ficam a quem acabou de chegar e as memórias de quem conhece estes lugares como a palma da sua mão. O seu fio condutor será o som, que nos permite levantar um conjunto de questões – o que nos diz a paisagem sonora sobre os lugares que percorremos? Porque nos focamos em determinados sons e de outros quase não nos apercebemos? Que sons queremos manter “vivos” e porquê?

Esta instalação abre no dia 6 às 18:30 e pode ser visitada até dia 11, entre as 18:00 e as 20:00

Ficha Artística e Técnica

Beatriz Costa, violino e criação

Mariana Vieira, electrónica e criação

Projecto DME, produção

Classificação etária: M/6
Duração: 40 min

Vale-zim, Vale-som é uma performance-instalação que explora a aldeia de Valezim, percorrendo os seus espaços, as impressões que ficam a quem acabou de chegar e as memórias de quem conhece estes lugares como a palma da sua mão. O seu fio condutor será o som, que nos permite levantar um conjunto de questões – o que nos diz a paisagem sonora sobre os lugares que percorremos? Porque nos focamos em determinados sons e de outros quase não nos apercebemos? Que sons queremos manter “vivos” e porquê?

Esta atividade decorre em dois momentos:

– Instalação – Abertura no dia 6 às 18:30 | pode ser visitada até dia 11, entre as 18:00 e as 20:00

– Performance – Concerto dia 6 às 21:30 por Beatriz Costa, violino e Mariana Vieira, electrónica

Ficha Artística e Técnica
Beatriz Costa, violino e criação
Mariana Vieira, electrónica e criação
Projecto DME, produção

Teatro
Classificação etária: M/12
Duração: 100 min

“Num dia improvável mas muito possível ou mesmo inevitável, toda a gente decidirá não sair de casa. O mundo parará e fará greve a si próprio. Nesse dia, haverá tempo para pensar, para respirar, para chorar copiosamente por todas as atrocidades cometidas só por excesso de adrenalina, testosterona, estupidez ou maligna estratégia geopolítica. Depois, e só mesmo para quem pode, alguns farão uma sesta. Outra tanta gente tomará um banho. Muitos e muitas serão os e as que limparão o ranho à camisola e ajeitarão a pouca roupa que trazem no corpo. Voltamos a sair. Daremos o braço a um próximo, a uma vizinha, a um desconhecido, a uma mãe, a uma filha. Sem nenhuma outra razão aparente que não um “estava a ver que nunca mais!”, desceremos todas as avenidas e chegaremos a esta praça. A praça que é uma escola, que é uma troca, que é o lugar para todas as classes e para todas as possibilidades. Trocaremos impressões. Trocaremos acepipes. Trocaremos propostas para os próximos 50 anos de abril. Ocuparemos as ruas, que é tudo o que precisamos para as transformar. E sem nos darmos conta, de longe chegar-nos-á aquele som dos passos arrastados na gravilha, aquele ritmo moreno que toda a gente conhece. O passo faz-se compasso, o Cante desfaz-se em manifestação. A manifestação desarruma-se em marcha. A marcha dissolve-se no ar mas não se desvanece. A sua vibração mantém-se no ar e nas ruas e volta a lançar na música o mote! A noite cairá. Convocamos a vossa presença com o pôr do sol, para um primeiro minuto do vosso silêncio enquanto respiramos esta ideia memorável de uma revolução precedida de uma greve do mundo. O Amanhã é inevitável e começará.”, Patrícia Portela

FICHA TÉCNICA

interpretação Ana Rocha, Beatriz Teodósio, Célia Fechas, David Costa, Diogo Dória, Elsa Bruxelas, Fred Botta, João Grosso, Miguel Abras, Miguel Baltazar, Mónica Coteriano, Sara Alexandra, Vânia Rovisco bancas de mercado e adereços João Gonçalves, Patrícia Portela figurinos Fred Botta, Patrícia Portela (direção), cocriação coletiva com o elenco composição musical e ambiente sonoro Miguel Abras movimento Vânia Rovisco ambiente luminoso Zé Rui direção musical Maria Repas direção Coro Menor, apoio e flauta Elsa Bruxelas direção técnica Bee Barros, Miguel Abras execução bancas de mercado Manuel Lobão assistência de encenação Sara Alexandra edição/revisão de texto Isabel Garcez design gráfico MULTA pudim das madrugadas Davide Cunha/Confeitaria Nacional bolacha da revolta com salicórnia Confeitaria Maria da Apresentação da Cruz e Herdeiros alfinete escaramocho Bruno da Rocha a partir de desenho de MULTA direção de produção Rota Clandestina Renzo Barsotti apoio pré-produção Sandra Oliveira direção de produção PRADO Nuno Eusébio produção executiva PRADO Sara Alexandra produção PRADO coprodução Teatro Nacional D. Maria II, Teatro Aveirense e Rota Clandestina parceria Abril Abriu Comissão Comemorativa dos 50 anos do 25 de Abril, Câmara Municipal de Lisboa, EGEAC, Junta de Freguesia de Santa Maria Maior apoio à residência artística DuplaCena apoios Câmara Municipal de Lisboa e EGEAC, Câmara Municipal de Oeiras, Confeitaria Nacional, OMA – Oficina de Música de Aveiro, Confeitaria Maria da Apresentação da Cruz e Herdeiros, Tricot’Aveiro, Tricot de Oeiras, Sal Riamar agradecimentos Kellzo, Patrícia Costa, Mariana Brandão, Zé Tó Rodrigues, Rita Quintela, Joana Gama, Cecília Folgado, Nuno Martins, Paula Nunes, Helder Nelson, Cláudia Jardim A Prado tem o apoio regular da Câmara Municipal de Oeiras.

Conversa-debate a duas gerações, uma nascida em ditadura e outra em democracia. Entre as recordações do passado e as conquistas que transformaram o presente, quais as ideias para o futuro?

A democracia é frágil e a história uma grande ferramenta para nunca nos esquecermos disso.

Atividade dinamizada pela Associação Vallecinus

Patrícia Mariano (n.1988) é uma pintora portuguesa cuja arte, pode ser encontrada em diversas galerias e murais.

É uma artista autodidata com formação académica em arquitetura e jornalismo, e com oito anos de uma carreira em publicidade enquanto creative copywriter. Foi apenas rem 2017 que Patrícia decidiu seguir a carreira de pintora de forma profissional e, desde então, o seu percurso inclui múltiplas exposições individuais e colectivas, bem como diversas intervenções de arte urbana.

O corpo de obra de Patrícia Mariano situa-se algures entre a realidade e os sonhos, e pode ser descrito como poesia surreal em formato visual. As suas composições figurativas, imbuídas de imagens melancólicas e metafóricas, permitem-lhe criar um universo e atmosfera únicos, onde o uso do simbolismo se tornou a sua identidade artística.

Patrícia Mariano traz-nos um mural sobre liberdade e igualdade de género que estará a pintar na aldeia. Os gaios, aves típicas da região, são o mote para Gaia. E, com isto, Valezim ganha novos habitantes. No dia 10, mostra-nos o resultado.

Música

Classificação etária: M/6

Leo Middea, nascido em 1995 no Rio de Janeiro, é um artista brasileiro a viver em Portugal há 7 anos e que tem feito história na música. Destacou na última edição do Festival da Canção, tornando-se o primeiro artista brasileiro a chegar à final do evento com a canção “Doce Mistério”, Leo Middea alcançou o segundo lugar da competição.

Leo Middea tem uma carreira musical impressionante, tendo começado a sua jornada musical em Buenos Aires aos 18 anos onde deu cerca de 23 concertos pelo país em 2015. Desde então, lançou vários álbuns, incluindo “Dois” (2014), “A Dança do Mundo” (2016), “Vicentina” (2020), “Beleza Isolar” (2020) e “Gente” (2023).

Em 2023, Leo fez 65 concertos em 8 países diferentes e 3 continentes. O seu quinto álbum, “Gente”, que contou com a participação especial de Mallu Magalhães em “Borboleta Efeito” e de Curandeira e Béesau, atingiu 1 milhão de streamings um mês após seu lançamento.

Leo Middea é conhecido pelas suas performances encantadoras, seja solo ou em formato de banda, de voz doce e canções, influenciadas pela MPB o músico põem sempre as plateias por onde passa a cantar em uníssono.

Leo Middea recebeu o Prémio Embaixadores na categoria Música, no passado mês de maio, um reconhecimento pelo seu papel ativo e incansável na promoção da cultura portuguesa e brasileira pela Europa. Neste mesmo mês, lançou igualmente novo single nas plataformas digitais: “Mãe”, numa versão ao vivo gravada no Bang Venue em Torres Vedras, onde Leo é acompanhado ao teclado por Giovanni Barbieri.

Performance

Duração 35 minutos

Classificação Etária > 6 anos

Coin Operated surge no percurso artístico de Jonas&Lander no seguimento do convite da BoCA – Biennial of Contemporary Arts. Neste convite, a dupla foi instigada a desenvolver as suas práticas num contexto museológico, podendo alastrar o seu interesse para o domínio da escultura, vídeo, música, etc. Surge então o híbrido Coin Operated, uma instalação-performance direcionada para espaços não convencionais, onde o diálogo com o público é direto e a continuidade da performance depende das dinâmicas desse mesmo diálogo. A mutação entre instalação e performance ocorre através do público que é convidado a introduzir moedas de 1€ na ranhura de dois cavalos onde Jonas e Lander estão sentados numa imobilidade asfixiante. A partir desse momento, em que se dá a conexão entre cavalo e moeda, a instalação termina para dar lugar à performance. Com esta obra, Jonas&Lander pretendem uma nova aproximação ao espetador, em que o mesmo passa a ter um papel ativo na consequência e dinâmica da ação, celebrando-se um diálogo inesperado a cada apresentação.

Direção Artística, Coreografia e Interpretação Jonas Lopes e Lander Patrick Apoio Técnico Joana Mário Sonoplastia Lander Patrick Figurinos Jonas Lopes Direção de Produção (2019-2022) Patrícia Soares Casa de Produção Sinistra Associação Cultural Direção de Produção e Difusão Inês Le Gué Gestão Administrativa e Financeira Patrícia Duarte Produção Executiva Margarida Silva Coprodução BoCA – Biennial of Contemporary Arts Apoio a Residência Artística O Espaço do Tempo, Museu dos Coches

Nesta edição abrimos espaço para vários diálogos e abrimos diálogo com vários espaços. É a rua que nos serve de palco e a ela dedicamos bastante detalhe para a seleção de cada proposta. Podíamos ter partido das Teorias de Transformação Estrutural da Esfera Pública de Habermas, onde este argumenta que a esfera pública (e por conseguinte os espaços públicos) é essencial para a democracia. Mas preferimos saber o que pensa quem com ela hoje trabalha, quem nela produz e se inspira. Desta vez, juntamos as cadeiras, o copinho de água e a visão de três especialistas em ações no espaço público: Lara Seixo Rodrigues, criadora e promotora de diversos projetos de arte urbana vem partilhar connosco um pouco da sua visão e do Wool festival que idealizou na Covilhã e vai já na 11ª edição; Rui Fonte, o responsável pela Fundação Lapa do Lobo, e pela transformação cultural ocorrida na (sua) aldeia e Mário Branquinho, um conhecedor-maior do território, fundador do CINE-ECO e atual diretor do Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha.

PERCEBES

Com o mar e um Algarve urbano como pano de fundo, seguimos um ciclo completo da vida de um molusco especial chamado PERCEBES. No percurso da sua formação até ao prato, cruzamos diferentes contextos que nos permitem compreender melhor esta região e aqueles que nela habitam.

FICHA TÉCNICA

2024, Portugal, FranceANI | Curta-metragem de animação – 11′30″

Realizador Alexandra Ramires (Xá), Laura Gonçalves Produtor David Doutel, Vasco Sá, BAP – ANIMATION STUDIOS Edwina Liard, Nidia Santiago, IKKI FILMS Argumento Alexandra Ramires (Xá), Laura Gonçalves, Regina Guimarães Música Nicolas Tricot Som Bernardo Bento Animação Inês Teixeira, Joana Teixeira, Leonor Pacheco, Laura Equi, Carolina Bonzinho Técnicas de Animação Animação 2D Língua Original Português

 

GAZA, MEU AMOR

Gaza, hoje. Issa, um pescador de 60 anos nutre uma paixão secreta por Siham, uma mulher que trabalha como costureira no mercado. Finalmente determinado a pedir a sua mão em casamento, Issa descobre uma antiga estátua de Apollo nas suas redes de pesca, que decide esconder em casa. Quando o Hamas descobre a existência deste tesouro misterioso, os problemas começam a suceder-se. Conseguirá Issa declarar o seu amor por Siham?

Nota sobre os realizadores

Tarzan & Arab Nasser Os gémeos Tarzan e Arab Nasser nasceram em Gaza, na Palestina, em 1988. Foi na Faculdade de Belas Artes na Universidade de Al-Aqsa, onde estudaram, que se apaixonaram pelo Cinema e pela Pintura. Para além do último filme, “Gaza, Meu Amor”, em 2013, a dupla realizou a curta-metragem “Condom Lead”, exibida na Selecção Oficial do Festival de Cannes. Em 2014, realizaram a primeira longa-metragem, “Dégradé”, que teve a sua estreia mundial na Semana da Crítica do Festival de Cannes de 2015, tendo depois sido seleccionada pelo Festival de Toronto e sido vendida para uma dúzia de territórios mundialmente.

FICHA TÉCNICA

França, Alemanha, Portugal, Palestina, Qatar, Ficção, 85 minutos Realizado por Tarzan e Arab Nasser Produzido por Rani Massalha e Marie Legrand (Les Films du Tambour), Michael Eckelt (Riva Filmproduktion) Co-produzido Pandora de Cunha Telles e Pablo Iraola (Ukbar Filmes), Rashid Abdelhamid (Made in Palestine Pro-ject), Khaled Haddad (Jordan Pioneers), ZDF/Das Kleine Fernsehspiel em colaboração com a Arte Vendas Internacionais Versatile com o apoio de Eurimages, Centre national du cinéma et de l’image animée, Aide aux cinémas du monde – CNC – Institut Français, Filmförderungsanstalt, Filmförderung Hamburg Schleswig-Holstein, Instituto do Cinema e do Audiovisual, Doha Film Institute, RTP – Rádio e Televisão de Portugal História Original Tarzan e Arab Nasser Argumento Tarzan e Arab Nasser, em colaboração com Fadette Drouard Com Salim Daw, Hiam Abbass, Maisa Abd Elhadi, George Iskandar, Manal Awad, Hitham Al Omari Director de Fotografia Christophe Graillot Som Tim Stephan, Roland Vajs, Pedro Gois Design de Produção Tarzan e Arab Nasser Guarda-Roupa Hamada Atallah Montagem Véronique Lange Música Andre Mathias 1.º Assistente de Realização Vincent Canaple Produtores Delegados: Philippe Gautier, Christian Vennefrohne

Que espaço há para os sentidos? Quanta atenção lhes damos? Se condicionarmos um, os outros ficam mais apurados?

Posto isto, jantamos? Haverá três entradas, duas sopas, dois pratos principais, duas sobremesas e bebidas a acompanhar. A ementa é surpresa, mas é carinhosamente servida por Joana Gomes, bailarina.

Para este jantar às escuras, que acontece mesmo às escuras, a roupa não importa. Importa sim, fazer inscrição até dia 1 de Agosto, com indicação sobre alergias ou intolerância alimentares

Inscrição obrigatória com a organização ou para ocuparavelga@gmail.com.

Valor por jantar 30€. | Lotação muito limitada.

Para a inscrição é necessário:

  • indicar eventuais alergias ou restrições alimentares
  • enviar comprovativo de pagamento por email aquando inscrição ou por mbway para o número 934156887 (escrever nome da inscrição na mensagem).

Natália Correia construiu, no seu livro “a madona”, um ícone feminista profano, que expõe, contrariando a virtude feminista própria das condições sociais do seu tempo. Esta mulher, que habita dois mundos, o rural e o urbano, é menos Madona (“Nossa Senhora”) do que Madonna (a estrela pop. Nesta sessão de leitura, cruzaremos a narrativa de Branca (a madona de Natália Correia), com o simbolismo feminista de Madonna e a sua oposição ao ideal feminino religioso.

Uma das obras mais célebres de Natália Correia, para desmistificar com Maria Beatriz Seabra. Assessora no Tribunal Constitucional e Professora na Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa, faz das palavras o centro da sua vida. Escreve especialmente sobre Direito, mas publicou um livro de Poesia.

Oficina de artes performativas / Duração: 2h30 por dia
Crianças: dos 6 aos 13 anos

Ocupamo-nos com o que há de melhor, nós mesmos, as nossas memórias, os nossos sonhos, as nossas ideias. O que somos nós quando estamos no meio de tantos outros? Uma dança, um desfile, um carnaval de palavras. Um laboratório de teatro contemporâneo que explora o que ainda não se consegue dizer. Bernardo Chatillon regressa ao Ocupar a Velga para a segunda parte de miniLAB, depois de uma primeira experiência na última edição.

Inscrição obrigatória através de ocuparavelga@gmail.com